The post Vazou! A Rede Social do PSL-Brasil appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>O tweet original foi apagado… A URL continua no ar… mas talvez nao por muito tempo…
Ai vai um screenshot:
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]]>The post A Crise Americana em “brasileirÃssimooooo” appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>É assim:
O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça “na caderneta” aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dÃvidas do bar constituem, afinal, um ativo recebÃvel, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebÃveis do banco, e os transformam em CDB, CDO , CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capÃtais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem tÃtulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 paÃses.
Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência.
E toda a cadeia sifu.
Autor anonimo. Obrigado, Marcinho, pelo forward.
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]]>The post Media Centers Livres e PC Home Theater appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>O artigo é interessante mesmo para quem não sabe o que é um Media Center ou um PC Home Theater.
Os projetos comparados são: XBMC, MythTV, Boxee, Elisa, Neuros OSD, Freevo, My Media System, Entertainer, CenterStage+Plex e MediaPortal.
O documento está disponÃvel em Português, Inglês e Italiano, sob licença Creative Commons (by-nc-sa), e o download é grátis através da URL: http://www.telematicsfreedom.org/en/flossmediacenter
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]]>The post Microsoft vai retirar Office, IE e Outlook do mercado appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>O trecho em discussão é a sua resposta a pergunta “Como vocês lidam com softwares abertos, como o Linux?“. Ele disse ao final da sua resposta:
“Reconhecemos que existem, sim, empresas que não têm o porquê de usar uma plataforma “proprietária” de software ou mesmo de banco de dados. Que é muito mais vantajoso, em termos de custos e de operação, que esta empresa use software livre. Não temos a pretensão de ser donos de 100% de mercado porque entendemos as suas particularidades.”
Bom, assim, porque sabemos que não existe algum motivo valido pra uma empresa usar MS Office – a pagamento – ao invés de OpenOffice (que tem formato ISO); ou Internet Explorer ao invés de Firefox (mais veloz e mais seguro); ou Outlook no lugar de Thunderbird… a estratégia melhor e mais logica para Microsoft seria retirar do mercado esses programas “inúteis” como acabou definindo – “sem querer querendo” – o próprio gerente regional.
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]]>The post Uma TV controlada pelos Espectadores appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Uma versao alpha em italiano é ja publica em www.popolobue.tv.
Deixe seu comentario com dicas de webTV, projetos semelhantes, criticas, sugestoes…
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]]>The post Google no Dia dos Namorados appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Sera que dia 12 de junho tudo vai se repetir nos sites em portugues ?
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]]>The post Banco Real Bloqueia Linux appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Não dá pra entender como um BANCO, do grupo ABN AMRO (não é que são pobrezinhos) ao invés de consertar o “módulo de segurança” simplesmente bloqueia o acesso dos clientes que não utilizam Windows porque não é “homologado”. Sou cliente do Banco Real, uso Windows e Linux, mas tirei a notÃcia do site NotÃcias Linux, onde o Celso Andrade reportou o problema e muitos outros visitantes apontam o dedo contra outros bancos que adotam prática semelhante, contra os programadores que talvez não tenham competência, ou contra os Gerentes de TI que evitam decisões importantes.
Eu acredito que bons programadores não faltam, e que é responsabilidade do Gerente de TI a criação e aprovação de polÃticas de segurança para o e-banking que dê segurança não somente aos usuários de Windows, mas à TODOS OS CLIENTES DO BANCO, sem discriminação. E, neste ponto, não importa se é 1% dos clientes que acessa o e-banking com linux ou outro S.O, importa que esse 1% paga o banco como todos os outros 99% e não obtém os mesmos benefÃcios. Banco Real, é assim que funciona, com alguns clientes vocês só lucram, mas com outros vocês tem que investir…
E se para isso tem que desenvolver um SISTEMA MULTI-PLATAFORMA (alias, que eu saiba deveria ser o standard de programação de qualquer sistema web profissional) vão ter que gastar um dinheirinho a mais… e bom, lembro a todos que não estamos falando da padaria da esquina… mas do ABN AMRO – BANCO REAL… que de dinheiro entende, e muito!
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]]>The post CaracterÃsticas dos LÃderes ”Open Source” appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Na maioria dos casos, apesar de ser um programador que começa tentando resolver um problema particular através da implementação de um software, o lÃder Open Source ao longo do tempo programa cada vez menos. Entre suas principais atribuições de liderança podemos destacar: dar uma visão ao projeto; assegurar-se que o projeto esteja dividido em pedaços pequenos e bem definidos (módulos), os quais um indivÃduo poderá responsabilizar-se em implementar sem interferir nas outras tarefas do projeto; atrair mais programadores e, por último, mas não menos importante, manter o projeto unido, ou seja, prevenir que seja abandonado ou que aconteça um “fork†(ramificação do projeto que acaba originando um novo projeto derivado com caracterÃsticas e funcionalidades de sistema similares à quele original, que usa geralmente como base os códigos fonte já existentes, mas com uma nova liderança).
O lÃder, ao começar seu projeto, deve estar apto a apresentar uma quantidade suficiente de código que permita uma reação por parte da comunidade onde está inserido. A solução inicial não precisa estar funcionando corretamente e pode conter diversos erros. O que é preciso é convencer de que o seu programa tem potencial para fazer bem aquilo que se propõe a fazer. Também é importante que o programador lÃder não realize a maior parte do trabalho inicial sozinho, e que deixe tarefas desafiadoras para que outros programadores as realizem. Podemos dizer que é relativamente mais fácil atrair os colaboradores ao inÃcio do projeto porque, caso haja sucesso, surgirão novos interessados e usuários, e as colaborações dadas ao inÃcio do projeto serão mais visÃveis e valorizadas dentro da comunidade. A verdade é que um projeto Open Source necessita de um desafio constante, caso contrário não haverão interessados em participar de um projeto cuja liderança seja passiva diante dos obstáculos que se apresentam.
Outro aspecto determinante no sucesso de um projeto Open Source parece ser a natureza de sua liderança. As estruturas de governança variam muito de projeto a projeto. Em diversos casos, como no desenvolvimento do Linux por exemplo, existe apenas uma liderança, sem disputa. Ao mesmo tempo em que algumas tomadas de decisão são delegados a outras pessoas, uma forte centralização da autoridade caracteriza este tipo de projeto. Enquanto o lÃder estiver tomando as decisões corretas, contentando e valorizando o trabalho geral da equipe, continuará a receber o apoio incondicional de seus seguidores. Existem outros casos, como o desenvolvimento do Apache Web Server, onde existe um comitê que resolve as disputas internas através de votos ou consenso geral.
Apesar das diferenças nos tipos de governança, os lÃderes de projetos livres têm diversas caracterÃsticas em comum. A maioria deles são programadores que iniciaram escrevendo o código inicial do sistema, ou realizaram alguma importante contribuição no inÃcio do projeto e, mesmo não fazendo mais colaborações a nÃvel de código e tendo agora tarefas mais amplas de gerenciamento, consideram aquela experiência inicial como fundamental para dar-lhes a credibilidade necessária para liderar o projeto.
Mas o que uma liderança de um projeto Open Source realmente faz? Através de uma primeira análise podemos dizer que a natureza quase anárquica de evolução destes modelos deixam pouco espaço para a existência de uma liderança. Essa análise, entretanto, é equivocada. Em primeiro lugar, como já descrito, o lÃder define a visão do projeto. Se o lÃder é respeitado pelos colaboradores e se a sua visão é convincente, as expectativas de sucesso são positivas. Em segundo lugar, mesmo que os participantes sejam livres para levar o projeto pelos caminhos que quiserem (pois todos possuem o código fonte), a aceitação ou rejeição de modificações ou adições no sistema por parte do lÃder do projeto provê uma certa forma de certificação de qualidade do produto final, mantendo a integração e compatibilidade com o resto do projeto.
Acima de tudo, os programadores devem acreditar na sua liderança. Devem acreditar que os objetivos propostos pelo lÃder são convergentes com os seus, e que não estejam contaminados nem influenciados por opiniões e decisões polÃticas, comerciais ou que promovam o “ego†do lÃder. A confiança na liderança é também a chave para prevenção de um fork do projeto. A presença de um lÃder carismático reduz a probabilidade de divisão do projeto em ao menos duas maneiras: os colaboradores indecisos ficam mais propensos a seguir as alternativas do lÃder, e a facção dissidente pode não ter um lÃder natural com o mesmo nÃvel de carisma do original, desencorajando adesões ao fork.
Por fim, uma boa liderança deve claramente comunicar os objetivos e procedimentos de avaliação do projeto. De fato organizações Open Source optam por fazer a natureza de seu processo de tomada de decisão o mais transparente possÃvel: o processo pelo qual um comitê avalia novas propostas de soluções é freqüentemente enviado à uma lista de correio eletrônico e todas mensagens são arquivadas.
Como em empresas tradicionais, percebe-se que muito da probabilidade de sucesso ou fracasso de uma iniciativa no mundo livre depende da postura tomada pelas pessoas que estão à frente do processo. Atitude.
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]]>The post DS Fireline, DS-Linker 16G & Nintendo DS appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Google vai e google vem… em 2 dias com muitos cliques aprendi tudo sobre os tipos de cartao de memoria compativeis com o Nintendo DS, e por fim escolhi o DS-Linker 16G (16 Gigabits = 2Gbytes) na loja virtual Gameyeeeah que vem com um adaptador frontal pro Nintendo DS, que se conecta com o PC em uma porta USB.
Barbada. Chegou em 1 semana (de Hong Kong até a Italia, com entrega DHL), e foi so conectar no PC, sem instalar nada. Funciona como uma pendrive, basta copiar e colar os arquivos. Roda tudo perfeitamente.
Escolhi o DS-Linker por que:
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]]>The post O Juiz não sabe o que é a Web… appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>IncrÃvel, mas em 2007 isso acontece: um juiz em Londres que teria que julgar um caso de suposta incitação ao terrorismo, admitiu não saber o que é um site na Web!
O pior de tudo é que não é que trocaram de juiz, mas sim vão enviar um “expert” de informática pra explicar pro cara o que é… fala sério… Imaginem quando começarem a surgir os casos judiciais sobre a GPL3, compatibilidade de licenças de Softwares Livres, quebra de patentes de software; ou os (ja comuns) casos de cybercrime como roubo de dados de usuários de sites de e-commerce, spam, falsificação de identidade…
Faz tempo que tenho dito por aÃ… quem vai ganhar dinheiro nos próximos anos serão os advogados de Software Livre e especialistas na aplicação das leis ao “mundo virtual”… Algum advogado por ai?
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]]>The post The Machine is Us/ing Us appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post The Machine is Us/ing Us appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post WebYES! Internet Systems appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post WebYES! Internet Systems appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post Desenvolvimento Sustentável de Sistemas appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Como regra geral, os programadores de software participam
voluntariamente de projetos Open Source e, dependendo de suas
contribuições, envolvem-se com mais ou menos profundidade no projeto do
sistema e em sua estrutura de tomada de decisões. Estes projetos nascem
e organizam-se naturalmente. A participação no projeto do software é
voluntária e, a princÃpio, não prevê recompensas financeiras a seus
participantes. Ao contrário de projetos de software tradicionais, os
projetos livres não começam analisando as necessidades dos usuários
finais, mas partem de uma idéia ou solução de um problema especÃfico
que um desenvolvedor resolveu implementar. O projeto começa com a
publicação de seus objetivos e um código fonte original, base da
solução. Se o projeto mostrar-se interessante, mais desenvolvedores
aparecerão e se juntarão à equipe do projeto. Se o projeto cresce,
provavelmente organiza-se uma estrutura na qual existe um mantenedor ou
uma equipe núcleo, que é responsável por fazer as decisões crÃticas a
respeito do futuro do projeto. Em uma estrutura assim, existem diversas
formas de colaboração no projeto, desde pessoas que apenas fazem testes
e sugerem novas funcionalidades, passando por pessoas que apenas
corrigem bugs ou documentam o projeto, até chegar àqueles que
verdadeiramente escrevem o sistema. As formas de comunicação preferidas
são o e-mail, listas de discussão e salas de conversação IRC (Internet
Relay Chat).
A comparação entre um bazar e a construção de uma catedral é comumente
usada como exemplo para ilustrar este tipo de desenvolvimento
colaborativo. Nesta comparação, o desenvolvimento de softwares livres
se assemelha muito à organização de um bazar.
Na sua obra entitulada “A Catedral e o Bazarâ€, Eric S. Raymond defende que:
Dada uma base grande o suficiente de beta-testers e co-desenvolvedores,
praticamente todo problema será caracterizado rapidamente e a solução
será óbvia para alguém. Ou, menos formalmente, “Dados olhos
suficientes, todos os erros são triviais.†Eu chamo isso de: “Lei de
Linusâ€. Minha formulação original foi que todo problema “será
transparente para alguémâ€. Linus objetou que a pessoa que entende e
conserta o problema não é necessariamente ou mesmo freqüentemente a
pessoa que primeiro o caracterizou. “Alguém acha o problema,†ele diz,
“e uma outra pessoa o entende. E eu deixo registrado que achar isto é o
grande desafioâ€.
Está claro que ninguém pode codificar desde o inÃcio no estilo bazar.
Alguém pode testar, achar erros e aperfeiçoar no estilo bazar, mas
seria muito difÃcil originar um projeto no estilo bazar. Linus não
tentou isto. Eu também não. A sua comunidade nascente de
desenvolvedores precisa ter algo executável e passÃvel de testes para
utilizar.
Quando você começa a construção de uma comunidade, o que você precisa
ter capacidade de apresentar é uma promessa plausÃvel. Seu programa não
precisa funcionar particularmente bem. Ele pode ser grosseiro, cheio de
erros, incompleto, e pobremente documentado. O que não pode deixar de
fazer é convencer co-desenvolvedores em potencial de que ele pode
evoluir para algo realmente elegante em um futuro próximo.
Isso significa que um dos pontos iniciais para o desenvolvimento de um
modelo auto-sustentável de negócios em software livre é a existência de
uma comunidade interessada no constante desenvolvimento dos produtos
livres e lideranças naturais dentro destes projetos. A partir daÃ, é
preciso estabelecer um relacionamento empresa-comunidade de forma em
que todos saiam ganhando. As empresas podem decidir por exemplo
contratar desenvolvedores de software livre para customização interna
dos seus projetos, e os permitir colaborar paralelamente com outros
projetos Open Source. O importante dentro de uma empresa “amiga†da
comunidade é que ela saiba reconhecer o valor de seus colaboradores
e/ou eventuais voluntários de projeto, ao mesmo tempo em que devolve Ã
comunidade o produto (ou ao menos uma boa parte dele) final deste
esforço conjunto, para que o ciclo de desenvolvimento colaborativo
continue funcionando de forma saudável.
The post Desenvolvimento Sustentável de Sistemas appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post Tipos de Software appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Software Livre ou Open Source: O código fonte do software
é distribuÃdo e os termos de licença permitem que o software seja
modificado e redistribuÃdo com as mesmas liberdades do software
original. Essa abertura e liberdades previnem a comercialização
proprietária. Programas que usarem o código fonte livre deverão
sujeitar-se aos termos originais da licença aberta. Exemplos deste tipo
de software livre são o kernel Linux e o servidor web Apache.
Software Livre Comercial: A engenharia do software usada
por um software livre não exclui a possibilidade de que este venha
usado comercialmente. Software livre pode, também, ser distribuÃdo
mediante pagamento. Entretanto, essa prática perde muito de seu efeito
pelo fato de que, a princÃpio, qualquer um pode distribuir um software
livre também gratuitamente. Esta categoria inclui modelos de negócios
em software livre que são baseados em serviços de valor agregado, como
empacotamento e venda de diversos softwares livres integrados
(distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços
complementares à esta atividade, como venda de hardware especÃfico,
serviços e customização de software. Exemplos: distribuições como Red
Hat Enterprise, Mandrake.
Freeware: No caso de um freeware, o código fonte não está
disponÃvel; ele é distribuÃdo na sua forma binária (programa
executável) e não pode ser modificado. Entretanto, pode ser copiado e
distribuÃdo gratuitamente. Exemplos: plugins e leitores como Adobe
Acrobat Reader e Real Player.
Shareware e Software Proprietário/Comercial: Um
software proprietário/comercial é distribuÃdo sem seu código fonte. É
normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa
licença define uma série de termos os quais o usuário deve respeitar
para estar habilitado a usar o software. Porque o código fonte não está
acessÃvel, é tecnicamente impossÃvel modificar o software. Exemplos:
Microsoft Windows e Winzip.
Estas quatro categorias de software refletem quatro grupos ideais de
divisão. Na realidade, porém, nem sempre podemos dividir os softwares
exatamente desta forma. Existem diversos métodos de distribuição e
possibilidades de acesso ao código fonte. Por exemplo, é possÃvel
existir um software que permita ser usado gratuitamente, mas peça em
troca uma doação voluntária. Softwares shareware podem ser usados por
algum tempo gratuitamente e depois devem ser licenciados. Até mesmo no
caso de softwares proprietários o código fonte pode estar “acessÃvelâ€.
A iniciativa “Shared Source†da Microsoft é um exemplo. A Microsoft
permite que clientes, parceiros e governos tenham acesso ao fonte de
seus produtos. Isso porém, sem poder modificá-los e redistribuÃ-los.
Não esqueçamos, entretanto, que a única categoria que permite acesso à s
liberdades defendidas pela Free Software Foundation (www.fsf.org) e
pela Open Souce Initiative (www.opensource.org) é aquela do Software Livre ou Open Source.
The post Tipos de Software appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post As Mulheres que Lutam pelo Software Livre appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Tudo começou no Projeto Software Livre RS[1], quando em junho de 2003
nasceu o Projeto Software Livre Mulheres[2]. Inicialmente idealizado
por Loimar Vianna e Fernanda Weiden, hoje é uma articulação horizontal
nacional de gênero do Projeto Software Livre Brasil[3]. Segundo a
própria Loimar e Fernanda, â€Nosso grupo pretende ser um agente de uma
comunidade acessÃvel a todos os nÃveis de usuários, e tenta mostrar a
outros grupos que tratam questões de gênero, que a inclusão digital dos
seus públicos-alvo também deve ser uma preocupação. Esse grupo não foi
criado com ideais separatistas, tampouco proÃbe a participação de quem
quer que seja. A participação é livre, mas a discussão é sempre a
questão de gênero na comunidade. E muitos homens se interessam por este
temaâ€.
De fato homens e mulheres de diversas idades e profissões interessam-se
e procuram o projeto para se informar. E não só no Brasil. Há também um
grupo articulado na Argentina (PSL Mujeres) e duas listas de discussão,
abertas, uma em português[4] e outra em espanhol[5].
Como iniciativas, o projeto já realizou o I Encontro Mulheres e
Software Livre, que aconteceu de 3 e 5 de junho de 2004, em Porto
Alegre, durante o 5° Fórum Internacional Software Livre, com o apoio da
Unesco e do Cipsga (o resumo das palestras pode ser encontrado no
portal[6]). Recentemente, em conjunto com o Coletivo Lua Nova, as
mulheres estão engajadas na abertura do Telecentro Feminista em Porto
Alegre/RS[7]. No dia 20 de agosto de 2004 foi realizado um seminário
preparatório no Santander Cultural que contou com o apoio da Unesco
Mercosur e vários parceiros. Trata de um “Telecentro” da RUTEL – Rede
UNESCO de Telecentros Livres. O objetivo do telecentro temático é
democratizar as tecnologias de informação, utilizando Software Livre,
promovendo o fortalecimento de Redes de Economia Solidária, Democracia
Participativa e Gênero num desafio a inclusão digital. Se propõe a ser
um espaço de capacitação de mulheres. A fase atual é de capacitação das
monitoras. A previsão de inauguração do telecentro temático é setembro
de 2004.
Enfim, iniciativas como essas são dignas de aplausos e apoio. É preciso
encontrar sempre novas formas de combater a exclusão social e digital,
engajando-se em Projetos e Iniciativas sérias, que tragam resultados
reais. Loimar finaliza dizendo que “Queremos chamar a atenção e
conscientizar que não é esperando que se consegue os espaços.
Historicamente sofremos uma série de discriminações por fatores
culturais e sociais, principalmente dentro da área tecnologica. O
movimento conta com o apoio de parceiros públicos e privados para
concretizar os projetos, além da iniciativa e colaboração de quem mais
se interessar e quiser ajudar voluntariamenteâ€.
[1] http://psl-rs.softwarelivre.org/
[2] http://mulheres.softwarelivre.org/
[3] http://www.softwarelivre.org/
[4] http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-mulheres
[5] http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-mujeres
[6] http://portal.softwarelivre.org/news/2343
[7] http://mulheres.softwarelivre.org/news/2862
The post As Mulheres que Lutam pelo Software Livre appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post Um balanço sobre a Lei do Software Livre appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>Esse assunto é matéria atual nos veÃculos de TI, e um prato cheio para
os defensores do modelo de Software Proprietário. No entanto, me
pergunto se o que aconteceu é realmente ruim para o futuro do Software
Livre, ou se é possÃvel tirar novas lições que fortaleçam ainda mais o
movimento.
Até o final do ano de 2002 era preciso – de forma urgente – corrigir um
vÃcio das administrações públicas. Além disso, o Software Livre estava
mostrando sua cara e precisava de exposição. Os órgãos públicos
entendiam à quela época que em processos licitatórios só era possÃvel
adquirir softwares “de caixinha†e, assim, negavam-se a dar atenção aos
produtos de código livre. Enquanto esteve em vigor, a Lei 11.871 de 19
de dezembro de 2002 cumpriu no que pôde seu papel, informando muitos
governantes dos benefÃcios e da viabilidade do uso de Software Livre em
suas administrações. Infelizmente neste ano de 2004 alguns pontos da
lei foram julgados como ferindo princÃpios da Constituição, segundo a
visão dos ministros do STF. Talvez a pressa tenha sido inimiga da
perfeição, literalmente.
Acredito, no entanto, que a verdadeira batalha judicial que o movimento
Software Livre deve travar seja contra o absurdo que encontramos
diariamente ao abrir um jornal e ler os avisos para licitação de
softwares. Exige-se “Windows XP†ao invés de um “Sistema Operacionalâ€,
“Microsoft Word†ao invés de “Processador de Textoâ€, “Office XP†ao
invés de “SuÃte de Aplicativos de Escritórioâ€. Nestas licitações é que
vemos claramente o quão dependente ainda somos das tecnologias
proprietárias estrangeiras. Esta sim é a prática que impede a livre
competição, que restringe mercados e abafa o desenvolvimento
tecnológico no Brasil.
Somos fadados a importar softwares enlatados e traduzi-los com nosso
próprio dinheiro para utilizá-los no Brasil, obviamente pagando ainda
os royalties para cada cópia a ser utilizada. Em um modelo de Software
Livre, diversas empresas poderiam capacitar-se a dar suporte,
treinamento e manutenção em qualquer tipo de software. O que seria bom
para a economia, pois o mercado tornaria-se mais amplo e competitivo;
benéfico para as empresas, pois poderiam possuir em seu portfólio
produtos que antes não possuÃam e benéfico para o consumidor final,
pois pagaria mais barato por uma tecnologia melhor e mais segura. Para
serem bem sucedidas estas empresas dependeriam de sua capacidade em
manter serviços de alta qualidade, com preço competitivo e maior
capacidade técnica de atualização, gerando cada vez mais empregos na
área.
Software Livre não tem nacionalidade, o que também significa a
possibilidade de empresas trazerem para o Brasil (ou levarem daqui)
softwares inovadores que podem ter sido originalmente criados nos
Estados Unidos ou na Ãfrica do Sul. Uma empresa poderia optar por
investir muito capital descobrindo por si mesma como dominar a
tecnologia empregada no software ou, melhor ainda, poderia contratar os
serviços dos desenvolvedores originais para uma transferência de
tecnologia mais rápida e eficaz. É uma relação ganha-ganha, onde cada
parte lucra com o resultado.
O que quero demonstrar é que o modelo de negócios baseado na filosofia
de Software Livre é benéfico para o PaÃs. E é isso que importa também
para o Governo. Se o Brasil fosse um PaÃs com grandes empresas de
Software Proprietário, à altura de empresas como a Microsoft, alguém
poderia argumentar que talvez uma mudança para um modelo de Software
Livre pudesse trazer algum tipo de efeito colateral na economia, pois
reduziria consideravelmente as entradas de royalties. Mas todos sabemos
quem realmente ganha com a propriedade intelectual de softwares
atualmente, não é mesmo? ADOBE, Macromedia, Corel, EA, Microsoft…
Monopólios em seus segmentos de mercado. Todo monopólio faz mal para a
saúde de um PaÃs: limita opções, aumenta custos e amarra a um
fornecedor. É preciso cuidar da saúde econômica do Brasil.
O Projeto Software Livre Brasil emitiu um primeiro comunicado oficial
sobre a decisão do STF em http://www.softwarelivre.org/news/2016. Sua
frase final resume bem as idéias do modelo livre. “Software Livre:
Socialmente Justo, Economicamente Viável, Tecnologicamente Sustentávelâ€.
The post Um balanço sobre a Lei do Software Livre appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>The post Software Livre no Comitê Gestor de Internet appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>O Comitê Gestor da Internet do Brasil foi criado a partir da
necessidade de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços
Internet no paÃs e com o objetivo de assegurar qualidade e eficiência
dos serviços ofertados, assegurar justa e livre competição entre
provedores e garantir a manutenção de adequados padrões de conduta de
usuários e provedores.
As principais atribuições deste comitê são: fomentar o desenvolvimento
de serviços Internet no Brasil; recomendar padrões e procedimentos
técnicos e operacionais; coordenar a atribuição de endereços Internet,
o registro de nomes de domÃnios, e a interconexão de espinhas dorsais,
além de coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços
Internet.
O Registro.br é o sistema de inscrição de domÃnios da internet
brasileira. Um dos mais organizados do mundo. Sua estabilidade e
segurança vêm também – além da alta qualificação de seus técnicos – da
opção pelo uso de Software Livre em seus servidores.
Este ano o Comitê Gestor da Internet no Brasil reorganizou o modelo de
governança da rede e, pela primeira vez, irá eleger os representantes
da sociedade democraticamente. Antigamente os nomes dos representantes
do Comitê eram indicados diretamente pelo Governo.
O Brasil ocupa a oitava posição em relação ao número de hosts.
Ultrapassando a França, Austrália, Dinamarca, Espanha e outros, o
Brasil está perto de paÃses como Canadá, Alemanha e Reino Unido,
podendo ser, nos próximos anos, o terceiro ou o quarto maior paÃs em
presença de servidores permanentemente conectados à rede mundial de
computadores. Grandes avanços realizados nos últimos anos consolidaram
o Software Livre como uma alternativa real de desenvolvimento
tecnológico para o PaÃs.
Agora, pela primeira vez, a comunidade de Software Livre brasileira
clama por um representante do terceiro setor no Comitê Gestor. Este
representante é Mário LuÃs Teza. Teza é um dos personagens históricos
do movimento Software Livre no Rio Grande do Sul e no Brasil e ainda
hoje é um dos principais articuladores do movimento.
Teza foi dirigente da Fenadados, presidente da CUT metropolitana e do
SINDPPD-RS e vice-presidente da empresa pública de informática do Rio
Grande do Sul, a PROCERGS. Participa do Consórcio de desenvolvedores e
usuários de Software Livre da América Latina e Caribe da Unesco. Foi um
dos idealizadores do Fórum Internacional de Software Livre, atualmente
em sua quinta edição. Atualmente Mario Teza é Gerente Regional da
DATAPREV no Rio Grande do Sul e participa do Comitê Gestor Provisório
da Internet. Colaborou imensamente para criar este modelo democrático
que é um exemplo de governança a ser seguido pelo mundo.
Há na internet um site de apoio a Mario Teza, cujo objetivo é
mostrar a força do movimento em prol da democracia na Internet. É
possÃvel apoiar os esforços da comunidade Software Livre, representada
por Mario Teza apenas preenchendo seu nome e entidade.
Já assinaram o apoio pessoas como a Vereadora Elena Bonumá de Porto
Alegre, os Deputados Estaduais Elvino José Bohn Gass e Pedro Chiovetti,
além de Hermano Vianna, irmão de Herbert Vianna e Fernando Morais,
escritor.
Assinaturas vindas do Ministério da Cultura, Ministério do Planejamento
e Ministério da Saúde; de empresas como Sun, SERPRO – Serviço Federal
de Processamento de Dados, PROCERGS, Red Hat e DATAPREV; universidades
como UFRGS, UnB, UFBA, UnilesteMG, UFRN, UNAMA – Universidade da
Amazônia, UFSC, UNISINOS, Universidade Estadual de Montes Claros MG,
UERJ e UNISC engrossam a lista de apoiadores.
Há ainda o apoio de inúmeras comunidades de usuários, membros da
Pastoral da Juventude, do movimento negro e de inúmeros sindicatos e
associações que já assinaram a lista. Além disso, paÃses como México e
Peru também se fizeram presentes.
“Popularizar um assunto que todo mundo vivencia, mas ninguém discuteâ€.
Estas são as palavras de Mario Teza, quando fala da sua visão para as
eleições. “Associações de Bairros, rádios comunitárias, comunidade
indÃgena, movimento negro, ecologistas e intelectuais. É isso que está
sendo legal na campanha. Conseguimos agregar em torno do tema um
público que não é um público de TI, mas é também um público ao qual o
tema interessa e interfere em suas vidasâ€, conclui.
Se você deseja que a Internet no Brasil continue a crescer como têm acontecido nos últimos anos, dê o seu apoio.
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]]>The post O Xadrez do Século XXI appeared first on WebYES! Internet Re-think.
]]>A agilidade do Software Livre parece transparecer também quando o
assunto é business. A resistência do Software Proprietário mostra de
vez a sua cara. Diariamente na mÃdia especializada estão sendo
publicadas as jogadas de cada gigante do mercado de T.I..
A Oracle anuncia investimentos em GNU/Linux, lança a campanha “Linux
Everywhere†(“Linux em todos os lugaresâ€) e diz que vai tomar
providências para que suas aplicações rodem no browser livre Mozilla. A
empresa pretende aumentar seu suporte a GNU/Linux.
A empresa-Ãcone do Software Proprietário, Microsoft, move-se também
através de uma nova campanha publicitária. Chamada de “Get the Factsâ€
(“Conheça os Fatosâ€), a campanha visa apresentar uma série de estudos
de caso e relatórios que comprovem aos consumidores corporativos que o
Windows tem um melhor custo-benefÃcio que o seu concorrente livre.
Mas a Novell é quem parece ser o jogador mais ativo ultimamente. Depois
da aquisição da Ximian, empresa que desenvolve importantes softwares
livres como a interface gráfica GNOME e o software de correio
eletrônico Evolution, anuncia a compra da SuSE Linux, por 210 milhões
de dólares. Após este negócio, especula-se que a IBM vá cumprir a sua
parte em um acordo, no qual prometia outros 50 milhões de dólares em
investimentos para a Novell. Além disso tudo, a Novell publicou em seu
site provas que considera definitivas para comprovar à SCO que ainda é
a possuidora dos direitos sobre o código-fonte original do Unix.
A empresa SCO, que se diz também detentora dos direitos do Unix e, por
isso, exige pagamento de licenças pelo uso do sistema, faz a sua parte
no tabuleiro: depois de atacar a IBM e RedHat, enviar cartas ameaçando
processar usuários de GNU/Linux e provocar o Google, rebate em seu site
as informações da Novell, confirmando seus direitos sobre o Unix e
contra-atacando, ameaçando processá-la pela compra da SuSE.
No meio de toda a confusão, a Hewlett-Packard (HP) anuncia que suas
receitas de negócios com Linux ultrapassaram 2,5 bilhões de dólares no
ano passado, dizendo-se ser uma das principais concorrentes no mercado
em torno do sistema operacional GNU/Linux.
E numa estratégia mal calculada, a Microsoft anunciou o encerramento do
suporte aos sistemas Windows 98, Windows 98 SE e Windows ME para
janeiro deste ano. Porém, segundo a empresa, sofreu resistência por
parte de pequenos clientes e mercados emergentes, que necessitavam de
mais tempo para fazer seus upgrades. A estratégia teve de ser corrigida
estendendo o prazo de suporte pago até meados de 2006.
Assim continuaremos, cada lado com suas táticas e estratégias. Ataques,
defesas. Como num jogo de xadrez, nada será feito sem pensar o
bastante. Um movimento em falso e o jogo pode terminar rápido. Com
movimentos bem pensados… ficaremos horas entretidos.
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]]>O problema já conhecemos há tempo. A campanha anti-pirataria de
software está nas ruas há quatorze anos – desde 1989. Por volta de
1992, a BSA (Business Software Alliance) – entidade norte-americana que
reúne os principais produtores de software no mundo – decidiu unir
forças com a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software),
para combater essa prática ilÃcita.
A ABES divulgou uma pesquisa, em junho de 2003, apontando que nos
últimos oito anos a pirataria de software no Brasil caiu de 77% para
55%. Segundo o IDC, se esta taxa baixasse 10% nos próximos quatro anos,
seriam gerados no PaÃs 13 mil novos empregos, a arrecadação de impostos
aumentaria em quase R$ 1 bilhão e a receita da indústria local
receberia uma injeção de R$ 7 bilhões.
O que vemos atualmente em todo o planeta não é muito diferente. No
Vietnã, 95% dos softwares vendidos são piratas. Em segundo lugar
aparece a China, com 92% e, em terceiro, a Rússia, com 89%. Na América
Latina, a Nicarágua é o paÃs com o mais alto Ãndice de pirataria, com
77%, seguida pela BolÃvia (74%) e El Salvador (68%). Apesar destes
números, a média mundial de pirataria ficou em 39% em 2002.
De acordo com a lei brasileira, cabe ao empresário responder por
qualquer irregularidade que ocorra na companhia, inclusive as
praticadas por funcionários. Muitas empresas ainda fazem vistas grossas
aos perigos de hospedar softwares piratas em suas instalações. Elas
ainda não se deram conta do perigo que correm. A ABES dispõe de um
serviço gratuito, chamado TelePirata (fone 0800-110039), que é uma
central para recebimento de denúncias sobre o uso de cópias ilegais de
software. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia, inclusive de forma
anônima. Segundo a própria entidade, a maioria das denúncias vêm de
ex-funcionários. Aos mais interessados, informações sobre as penas
relativas à violação de direitos autorais estão na Lei 9.608/98 (pena
de detenção de 6 meses a 4 anos mais multa).
As micro e pequenas empresas acreditam que apenas as grandes
corporações estão na mira de campanhas anti-pirataria como as da ABES e
BSA. Porém, mais de 80% das ações judiciais são movidas contra as
pequenas empresas. Nessas campanhas consegue-se apreender equipamentos,
lacrar instalações, impor altas multas e acabar com o sonho de um
empreendedor. Do diretor ao office-boy, todos sofrem as sanções da lei.
Mesmo que o gerente de informática peça demissão após a ação, ainda
assim ele continuará respondendo o processo. A vida pessoal e
profissional fica comprometida, muitas vezes de modo irreversÃvel.
Não esqueça também que o usuário doméstico que compra software pirata
está sujeito à mesma punição aplicada a quem vende. Nas ações, as
autoridades policiais apreendem listas com nomes de compradores, que
podem ser indiciados posteriormente.
Mas enfim, o que isto tudo tem a ver com Software Livre? Muito simples.
Quem deseja ter um final feliz nesta história precisa investir em
prevenção, certo? Então comece, por exemplo, levantando os softwares
que realmente são necessários para o desempenho das funções dentro da
empresa e procure alternativas livres. Com Software Livre, sua empresa
perde a preocupação com as campanhas anti-pirataria e multas
astronômicas, você e seus funcionários sentirão mais segurança e
poderão, inclusive, utilizar os softwares em suas casas ou em novas
máquinas no escritório sem qualquer tipo de problema. Não esqueça –
claro – de contratar uma empresa que lhe dê o suporte adequado. O
Software Livre permite a redistribuição e cópia do produto.
Continue o processo incluindo em seus contratos de admissão uma
cláusula que proÃbe terminantemente a prática de pirataria na empresa.
Uma vez cientes do fato, os funcionários pensarão duas vezes antes de
praticá-la, já que podem ser punidos com demissão por justa causa: isso
é apenas o ponto de partida para que uma nova cultura tome forma em sua
organização, com a consolidação de uma polÃtica anti-pirataria e
pró-Software Livre, que aquece o mercado de desenvolvimento de software
e termina com as práticas ilegais e de sonegação que advém da ação da
pirataria.
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]]>Pra começar, temos que desmistificar algumas coisas que já ouvimos
falar ou pior, que ainda nos falam por aÃ. O primeiro e mais importante
destes mitos é “Software Livre é o Linuxâ€. Não. Software livre não é só
o “pingüimâ€. Antes disso, Linux não é Linux, é GNU/Linux, pois é uma
parte do Projeto GNU, o qual não cabe comentar hoje. Chamamos apenas de
Linux sabe-se lá porquê, mas o certo é GNU/Linux. Assim, após este
breve esclarecimento, temos que saber também que o GNU/Linux é o caso
mais famoso de software livre no mundo e que há muito software livre
por aà para Windows. Isso mesmo, a filosofia de software livre se
aplica a quem usa Windows também, embora o Windows não seja um software
livre. O OpenOffice (www.openoffice.org), por exemplo, é um software
livre que funciona no GNU/Linux e no Windows, basta baixar a versão
correspondente.
Se a sua empresa ainda paga a fortuna que custa uma suÃte do MS Office
(Word, Excel, PowerPoint…), deveria experimentar o OpenOffice. Acesse
o site, baixe a versão em português e instale no seu computador. Comece
a utiliza-lo em paralelo com o MS Office e perceba que muitos dos seus
documentos criados nos formatos proprietários da Microsoft (.doc, .xls,
.ppt, etc…) abrem sem problemas no OpenOffice. Navegando na internet
você vai encontrar ainda muitos outros softwares livres que fazem quase
tudo que você precisa no seu escritório ou em casa. Basta saber
procurar.
O segundo mito a ser esclarecido é “Software Livre é software grátisâ€.
Não podemos entender dessa forma, pois a filosofia de software livre
criou um novo modelo de negócios, não mais baseado em produtos, mas sim
baseado em serviços e relacionamento com o cliente. Uma vez que você
decidir implantar softwares livres em sua empresa, deve analisar custos
com suporte, manutenção, desenvolvimento, configuração e instalação.
Isso não é muito diferente de quando resolvemos implantar as novas
versões de softwares proprietários, não é mesmo? Assim, a palavra
“livre†não deve mais carregar a conotação de gratuidade, mas sim de
liberdade.
E a liberdade da qual se trata quando falamos em software livre deve
ser entendida como a “liberdade de acesso ao conhecimento implÃcito dos
programasâ€, ou seja, todo conhecimento embutido em determinado
software, mas que só é acessÃvel a quem entende a linguagem de
programação. Sendo o software “livreâ€, é permitido não só o acesso a
este conhecimento, mas também modificações e derivações dele.
Essa liberdade, gerada por uma licença chamada GPL (General Public
License), faz com que fiquemos isentos do pagamento de licenças de
software – ou royalties, o que normalmente promove uma grande economia
e faz a grande propaganda do Software Livre. Porém, não é essa economia
o único atrativo dos softwares livres. Ainda temos mais – muito mais –
pela frente.
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